Um cidadão que
pretende candidatar-se a um cargo público, seja no Legislativo ou no Executivo,
necessita de uma série de ações para que a sua imagem transmita confiança e
credibilidade pública, a fim de atrair de maneira sólida potenciais eleitores.
O processo eleitoral
inicia-se, normalmente, no dia seguinte à posse dos eleitos no ano anterior em
seus respectivos cargos. Cerca de 12 a 18 meses antes da eleição, já é
possível cogitar sua pré-candidatura e elaborar a plataforma de campanha,
definindo a que grupo social, político e econômico representará, além de
atualizar-se do cenário ao qual pertence. Caso opte por um prazo de apenas seis
meses, o trabalho aumenta significativamente, se o postulante não tiver notória
inserção pública.
A partir daí, começa
a construção de sua imagem como agente político, junto à sua equipe de
comunicação e marketing, composta por marqueteiros, jornalistas, publicitários,
assessores de imprensa e/ou relações públicas. Estes profissionais traçarão as
estratégias para identificar os seus diferenciais perante os demais e
convertê-los em um número suficiente de votos para atingir a meta de eleição.
Para tanto, o
candidato deve participar mais ativamente das redes sociais, estar em dia com
as leituras, exaltar suas ações pregressas positivas, buscar articulações
políticas, tudo isso após a utilização de uma das ações mais ignoradas por
candidatos, e que é determinante em boa parte do processo eleitoral até a
votação: ouvir as demandas do contingente que pretende representar.
O posicionamento
sobre os diversos temas da atualidade, seja nas redes, em artigos nos impressos
ou nas mídias tradicionais, ainda que desagrade a uma parcela de seu público,
atrai potenciais eleitores e sintoniza-o a quem pretende representar no pleito
a seguir. Quem aponta soluções, segundo diversas pesquisas, tem mais chances de
representar com mandato as causas que defende.